VOCÊ NO SAMBA / Galerias

  • Última escola a desfilar na primeira noite do carnaval 2025 do Grupo Especial

    Redação em 15 de Março de 2025

    O enredo da Mangueira para o Carnaval de 2025 foi "À Flor da Terra – No Rio da Negritude Entre Dores e Paixões", que celebra a influência do povo banto na formação do Rio de Janeiro. Desenvolvido por Sidnei França, o desfile homenageia a herança africana, mostrando como ela moldou a cultura e a identidade carioca, com foco na superação da dor e na celebração da vida através do carnaval. 


    Ficha Técnica

     Presidente: Guanayra Firmino

     Vice-Presidente: Moacyr Barreto

    Carnavalesco: Sidnei França

     Mestres de bateria: Taranta Neto e Rodrigo Explosão

     Rainha de bateria: Evelyn Bastos

    Diretor de Carnaval: Dudu Azevedo

    Diretor Artístico: Fábio Batista

     Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Matheus Olivério e Cintya Santos

    Samba Enredo: 

    Oya, Oya, Oya ê

    Oya Matamba de kakoroká zingue

    Oya, Oya, Oya ê ô

    Oya Matamba de Kakoroká zingue ô

    É de arerê, força de Matamba

    É dela o trono onde reina o samba

    É de arerê, força de Matamba

    É dela o trono onde reina o samba

    Sou a voz do gueto, dona das multidões

    Matriarca das paixões, Mangueira

    O povo banto que floresce nas vielas

    Orgulho de ser favela

    Sou a voz do gueto, dona das multidões

    Matriarca das paixões, Mangueira

    O povo banto que floresce nas vielas

    Orgulho de ser favela

    Sou Luanda e Benguela

    A dor que se rebela, morte e vida no oceano

    Resistência quilombola

    Dos pretos novos de Angola

    De Cabinda, suburbano

    Tronco forte em ribanceira

    Flor da terra de Mangueira

    Revel do Santo Cristo que condena

    Mistério das calungas ancestrais

    Que o tempo revelou no cais

    E fez do Rio minha África pequena

    Ê malungo, que bate tambor de Congo

    Faz macumba, dança jongo, ginga na capoeira

    Ê malungo, o samba estancou teu sangue

    De verde e rosa, renasce a nação de Zambi

    Bate folha pra benzer, Pembelê, Kaiango

    Guia meu camutuê, Mãe Preta ensinou

    Bate folha pra benzer, Pembelê, Kaiango

    Sob a cruz do seu altar, inquice incorporou

    Forjado no arrepio

    Da lei que me fez vadio

    Liberto na senzala social

    Malandro, arengueiro, marginal

    Na gira, jogo de ronda e lundu

    Onde a escola de vida é zungu

    Fui risco iminente

    O alvo que a bala insiste em achar

    Lamento informar

    Um sobrevivente

    Meu som, por você criticado

    Sempre censurado pela burguesia

    Tomou a cidade de assalto

    E hoje, no asfalto

    A moda é ser cria

    Quer imitar meu riscado

    Descolorir o cabelo

    Bater cabeça no meu terreiro


    Compositores:

    Lequinho / Junior Fionda / Gabriel Machado / Julio Alves / Guilherme Sá / Paulinho Bandolim.



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