VOCÊ NO SAMBA / Galerias

  • O Salgueiro foi a terceira escola a se apresentar no segundo dia de desfiles do Grupo Especial.

    Redação em 15 de Março de 2025

    Com o enredo “Salgueiro de Corpo Fechado”, que celebra os rituais e as práticas de proteção espiritual utilizadas por diversas culturas ao longo da história. A escola mergulha na ancestralidade afro-brasileira, na fé e na força coletiva para entrar na avenida com determinação.

    Ficha Técnica

    Carnavalesco: Jorge Silveira

    Presidente: André Vaz,

    Intérprete: Igor Sorriso,

    Mestres de bateria: Guilherme e Gustavo,

    Rainha de Bateria: Viviane Araújo

    Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Sidcley Santos e Marcella Alves

    Samba enredo

    Salve, seu Zé, que alumia nosso morro

    Estende o chapéu a quem pede socorro

    Vermelho e branco no linho trajado

    Sou eu malandragem de corpo fechado

    Macumbeiro, mandingueiro, batizado no gongá

    Quem tem medo de quiumba não nasceu pra demandar

    Meu terreiro é a casa da mandinga

    Quem se mete com o Salgueiro, acerta as contas na curimba

    Macumbeiro, mandingueiro, batizado no gongá

    Quem tem medo de quiumba não nasceu pra demandar

    Meu terreiro é a casa da mandinga

    Quem se mete com o Salgueiro, acerta as contas na curimba

    Prepara o alguidar, acende a vela

    Firma ponto ao sentinela

    Pede a bênção pra vovô

    Faz a cruz e risca a pemba

    Que chegou Exu Pimenta e a falange de Xangô

    Tem erva pra defumar, carrego o meu patuá

    Adorei as almas que conduzem meu caminho

    É mojubá, marabô, invoque a Lua

    Que o povo da encruza não vai me deixar sozinho

    Sou herança dos malês, bom mandingo e arisco

    Uso a pedra de corisco pra blindar meu dia a dia

    No tacho, arruda e alecrim, ô

    Bala de chumbo contra toda covardia

    Tenho a fé que habita o sertão

    De Lampião, o cangaceiro

    Feito Moreno, eu vou viver

    Mais de cem anos no meu Salgueiro

    Tenho a fé que habita o sertão

    De Lampião, o cangaceiro

    Feito Moreno, eu vou viver

    Mais de cem anos no meu Salgueiro

    Sou espinho qual fulô de macambira

    Olho gordo não me alcança

    Ante o mal, a pajelança pra curar

    Sempre há uma reza pra salvar

    O nó desata, liberdade pela mata

    E os mistérios do axé, meu candomblé

    Derruba o inimigo um por um

    Eu levo fé no poder do meu contra-egum

    Compositores:

    Xande de Pilares / Pedrinho Da Flor / Betinho De Pilares / Renato Galante / Miguel Dibo / Leonardo Gallo / Jorginho Via 13 / Jefferson Oliveira / Jassa / W Correa




ANUNCIANTES






SIGA O Ti Ti Ti!