VOCÊ NO SAMBA / Galerias

  • “É isso que beleza, que beleeeeeza” foi o show que a Grade Rio deu em seu ensaio técnico

    Lucia Mello em 05 de Fevereiro de 2024

    A  Grande Rio com o enredo que está sendo  desenvolvido pelos carnavalescos Gabriel Haddad e Leonardo Bora, vai falar do vínculo da onça com as diferentes manifestações culturais do Brasil, destacando a força dos povos originários.

    A escola será a quarta a passar pela Marquês de Sapucaí no domingo de carnaval (11/2).

    Confira a letra do samba:

    Trovejou, escureceu

    O velho onça, senhor da criação

    É homem-fera, é brilho celeste

    Devora e se veste de constelação

    Tudo acaba em fogaréu

    E depois transborda em mar

    A terceira humanidade Coaraci vem clarear

    Ê, Sumé, nas garras da sua ira

    Enfrentou Maíra, tanto perseguiu

    Seus herdeiros vivem essa guerra

    Povoando a Terra

    A voz tupinambá rugiu

    É preta, parda, é pintada, feita a mão

    Suçuarana no sertão que vem e vai

    Maracajá, jaguatirica ou jaguar

    É jaguarana, onça grande, mãe e pai

    É preta, parda, é pintada, feita a mão

    Suçuarana no sertão que vem e vai

    Maracajá, jaguatirica ou jaguar

    Onça grande, mãe e pai

    Yawalapiti, pankararu, apinajé

    O ritual araweté, a flecha de kamaiurá

    No tempo que pinta a pedra

    Pajelança encantada

    Onça-loba coroada na memória popular

    Kiô, kiô, kiô, kiô, kiera

    É cabocla, é mão-torta

    Pé-de-boi que o chão recorta, travestida de pantera

    Kiô, kiô, kiô, kiô, kiera

    A folia em reverência

    Onde a arte é resistência, sou Caxias, bicho-fera

    Werám werá auê, naurú werá auê

    A aldeia Grande Rio ganha a rua

    No meu destino, a eternidade

    Traz no manto a liberdade

    Enquanto a onça não comer a Lua

    Werám werá auê, naurú werá auê

    A aldeia Grande Rio ganha a rua

    No meu destino, a eternidade

    Traz no manto a liberdade

    Enquanto a onça não comer a Lua

    Trovejou, escureceu

    O velho onça, senhor da criação

    É homem-fera, é brilho celeste

    Devora e se veste de constelação

    Tudo acaba em fogaréu

    E depois transborda em mar

    A terceira humanidade Coaraci vem clarear

    Ê, Sumé, nas garras da sua ira

    Enfrentou Maíra, tanto perseguiu

    Seus herdeiros vivem essa guerra

    Povoando a Terra

    A voz tupinambá rugiu

    É preta, parda, é pintada, feita a mão

    Suçuarana no sertão que vem e vai

    Maracajá, jaguatirica ou jaguar

    É jaguarana, onça grande, mãe e pai

    É preta, parda, é pintada, feita a mão

    Suçuarana no sertão que vem e vai

    Maracajá, jaguatirica ou jaguar

    Onça grande, mãe e pai

    Yawalapiti, pankararu, apinajé

    O ritual araweté, a flecha de kamaiurá

    No tempo que pinta a pedra

    Pajelança encantada

    Onça-loba coroada na memória popular

    Kiô, kiô, kiô, kiô, kiera

    É cabocla, é mão-torta

    Pé-de-boi que o chão recorta, travestida de pantera

    Kiô, kiô, kiô, kiô, kiera

    A folia em reverência

    Onde a arte é resistência, sou Caxias, bicho-fera

    Werám werá auê, naurú werá auê

    A aldeia Grande Rio ganha a rua

    No meu destino, a eternidade

    Traz no manto a liberdade

    Enquanto a onça não comer a Lua

    Werám werá auê, naurú werá auê

    A aldeia Grande Rio ganha a rua

    No meu destino, a eternidade

    Traz no manto a liberdade

    Enquanto a onça não comer a Lua

    Trovejou, escureceu


    Compositores:

    Composição: Dere / Marcelinho Júnior / Robson Moratelli / Rafael Ribeiro / Tony Vietnã / Eduardo Queiroz



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