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  • A Beija-Flor de Nilópolis foi a última escola a desfilar na primeira noite do Grupo Especial, na sexta-feira (22 de abril).

    Lucia Mello em 26 de Abril de 2022


    Em “Empretecer o pensamento é ouvir da voz da Beija-Flor”, a escola luta para que a história de personagens negros, como Selminha Sorriso, Claudinho, Neguinho da Beija-flor Pinah, Laíla, gente da própria escola, não seja esquecida.

    O enredo, segundo o carnavalesco Alexandre Louzada, é a proposta de um retorno às origens da civilização para que as pessoas possam ter noção da origem brilhante que o povo preto teve. E que foi apagada pela colonização europeia.

    Autores: J. Velloso, Léo do Piso, Beto Nega, Júlio Assis, Manolo e Diego Rosa

    Intérprete: Neguinho da Beija-Flor

    Mocambo de crioulo: Sou eu! Sou eu!

    Tenho a raça que a mordaça não calou

    Ergui o meu castelo dos pilares de Cabana

    Dinastia Beija-Flor!

    A Beija-Flor de Nilópolis é a última escola a desfilar na primeira noite do Grupo Especial, na sexta-feira (22).

    A apresentação está prevista para começar entre 3h e 3h50.

    O enredo

    Enredo da Beija-Flor tem como tema a história de luta contra o racismo no Brasil e no mundo.

    Enredo da Beija-Flor tem como tema a história de luta contra o racismo no Brasil e no mundo.

    Em “Empretecer o pensamento é ouvir da voz da Beija-Flor”, a escola luta para que a história de personagens negros, como Selminha Sorriso, Claudinho, Neguinho da Beija-flor Pinah, Laíla, gente da própria escola, não seja esquecida.

    O enredo, segundo o carnavalesco Alexandre Louzada, é a proposta de um retorno às origens da civilização para que as pessoas possam ter noção da origem brilhante que o povo preto teve. E que foi apagada pela colonização europeia.

    Autores: J. Velloso, Léo do Piso, Beto Nega, Júlio Assis, Manolo e Diego Rosa

    Intérprete: Neguinho da Beija-Flor

    Mocambo de crioulo: Sou eu! Sou eu!

    Tenho a raça que a mordaça não calou

    Ergui o meu castelo dos pilares de Cabana

    Dinastia Beija-Flor!

    A nobreza da corte é de ébano

    Tem o mesmo sangue que o seu

    Ergue o punho, exige igualdade

    Traz de volta o que a história escondeu

    Foi-se o açoite, a chibata sucumbiu

    Mas você não reconhece

    O que o negro construiu

    Foi-se o açoite, a chibata sucumbiu

    E o meu povo ainda chora

    Pelas balas de fuzil

    Quem é sempre revistado

    É refém da acusação

    O racismo mascarado pela falsa abolição

    Por um novo nascimento, um levante

    Um compromisso

    Retirando o pensamento

    Da entrada de serviço

    Versos para cruz, Conceição no altar

    Canindé, Jesus, ô, Clara!!

    Nossa gente preta tem feitiço na palavra

    Do Brasil acorrentado, ao Brasil que não se cala

    Versos para cruz, Conceição no altar

    Canindé, Jesus, Ô, Clara!!

    Nossa gente preta tem feitiço na palavra

    Sou o Brasil que não se cala!!

    Meu Pai Ogum ao lado de Xangô

    A espada e a lei por onde a fé luziu

    Sob a tradição Nagô

    O grêmio do gueto resistiu

    Nada menos que respeito

    Não me venha sufocar

    Quantas dores, quantas vidas

    Nós teremos que pagar?

    Cada corpo um orixá! Cada pele um atabaque

    Arte negra em contra-ataque

    Canta Beija-Flor! Meu lugar de fala

    Chega de aceitar o argumento

    Sem senhor e nem senzala, vive um povo soberano

    De sangue azul nilopolitano

    Ficha

    Carnavalesco: Alexandre Louzada

    Diretor de Carnaval: Dudu Azevedo

    Mestres de Bateria: Rodney e Plínio

    Rainha de Bateria: Raíssa de Oliveira

    Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Claudinho e Selminha Sorrizo

    Comissão de Frente: Marcelo Misailidis



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