NOTÍCIAS / Tudo sobre Samba

  • Unidos de Vila Isabel apresenta sinopse para o Carnaval 2026

    Redação em 18 de Junho de 2025

    Evento reuniu compositores, integrantes da comunidade e segmentos da escola na quadra da agremiação

    A Unidos de Vila Isabel apresentou na noite desta segunda-feira (16) a sinopse do enredo que levará para a Marquês de Sapucaí no Carnaval 2026. O evento, realizado na quadra da agremiação, reuniu compositores, integrantes da comunidade e segmentos da escola, que acompanharam a explanação dos carnavalescos Gabriel Haddad e Leonardo Bora sobre a narrativa escolhida para o desenvolvimento do desfile.



    Intitulado "Macumbembê, Samborembá: Sonhei que um Sambista Sonhou a África", o enredo parte de um olhar onírico para homenagear o multiartista Heitor dos Prazeres, a quem é atribuída a criação dos termos "Pequena África" e "África em miniatura" para se referir à região da antiga Praça Onze. "Nosso enredo é o sonho de um sambista, então, mais do que nunca, precisamos de um samba potente e poético, que consiga unir o tom nostálgico, perfumado, de um enredo que fala do próprio Carnaval, com o teor aguerrido, valente, que caracteriza alguns dos melhores sambas da história da Vila. O samba é a peça fundamental. Esperamos que os compositores estejam muito inspirados e dispostos a mergulhar nas tintas que colorem essa história", disse Haddad.



    Bora destacou que o enredo compartilha das mesmas características das obras do homenageado. "O enredo é claro, dinâmico, vivo, como são as pinturas de Heitor, que tão bem expressam a modernidade negra e as nuances de uma cidade que se transformava em ritmo acelerado. O samba é a grande expressão musical das Áfricas imaginadas, sonhadas, no coração e nos subúrbios do Rio. Fazer um samba sobre um sambista que fundou escolas de samba e participou dos primeiros concursos de samba é uma responsabilidade imensa. Só podemos esperar o melhor!"



    Heitor dos Prazeres dizia que pintar era como sonhar. E ele sonhava uma África festiva e múltipla no Rio de Janeiro, explica o pesquisador Vinicius Natal. "Heitor finalmente conheceu a diversidade do continente africano durante o Primeiro Festival Mundial de Artes Negras, realizado em Dakar, no último ano da sua vida terrena. É muito importante que o samba da Vila consiga viajar nesse sonho que une memórias e afetos, reunindo a comunidade em busca do nosso sonho maior, que é ganhar o Carnaval", declara Natal.



    Recentemente, a azul e branca de Noel divulgou o calendário da disputa de samba-enredo deste ano. A novidade é a abertura da competição para todas as parcerias, isto é, a presença de integrantes da ala de compositores da escola não é obrigatória.



    Os compositores terão pouco mais de um mês para entregar as letras. A inscrição é gratuita e cada parceria deverá ser composta por até oito integrantes. A festa para escolher o novo hino da azul e branca de Noel será realizada em 12 de setembro, na quadra da agremiação.



    A Vila Isabel será a segunda escola a desfilar na terça-feira de Carnaval.



    GRES Unidos de Vila Isabel

    Carnaval 2026

    Presidente – Luiz Guimarães

    Presidente de Honra – Martinho da Vila

    Vice-Presidente – Iuri Cruz

    Superintendente – Marcelo Astuto

    Direção de Carnaval – Moisés Carvalho

    Carnavalescos – Gabriel Haddad e Leonardo Bora

    MACUMBEMBÊ, SAMBOREMBÁ

    Sonhei que um Sambista Sonhou a África

    “(...) A Macumba é o ritual mais aproximado do Samba. Já está a Macumba aí.

    Quanto ao Samba... a origem do Samba é a Macumba.”

    Heitor dos Prazeres – depoimento ao Museu da Imagem e do Som, 1966

    “Na pintura eu sonho. Eu sonho música, eu sonho momentos amorosos, eu

    sonho alegria. Enfim... tudo eu sonho, tudo me dá riqueza. (...) Essas figuras que

    eu faço de coisas que eu já vi, que ainda existem, esses bailes, essas Macumbas,

    esses Sambas, essas coisas que existem, (...) eu tenho tudo aquilo do passado e

    de agora dentro da minha memória.”

    Heitor dos Prazeres – documentário Heitor dos Prazeres, de Antonio Carlos da

    Fontoura, 1965

    “Eu cheguei, moçada...”

    O som dos tambores ao fundo, misturado ao cantar sereno de pastoras e

    passarinhos. Minha gente vai descendo o Morro, de cetim se faz manto sagrado, o

    branco e o azul cintilantes, lampejos de franjas. O enredo que sonho e conto a vocês

    celebra as memórias e os percursos de “um homem do povo”, multiartista, sambista,

    inventor, sonhador de uma nova-velha África, uma África que se congraça no coração

    do Rio de Janeiro. A África que ele canta, desenha e reinventa é uma África imaginada,

    impressa em estamparias, pintada em poemas, telas e partituras. Um lugar de roupas

    vistosas e casas coloridas, onde as pessoas se reúnem para sambar, brincar, comer, fazer

    Macumba. Um lugar que não é necessariamente “pequeno”, mas do tamanho do mundo:

    uma “África em miniatura”, múltipla, muitas “Pequenas Áfricas”, unidas e conjuntas,

    conectando centros e periferias, morros e roças, jongos e cateretês. Retalhos de pilar

    café, cortar a cana, cantarolar com as lavadeiras, pisar chão batido e dançar,

    reconstruindo os afetos entre ruas e boulevares, veias que esboçam folias e redesenham

    a vida. Os fluxos da Bahia, nos estandartes que giram – e seguem oceano afora, nas

    nuvens dos devaneios, em direção ao Continente-Mãe (reflexo e pertencimento). Mas

    vamos sem pressa, Povo do Samba. Que o miudinho é o mais fino traço!

    “Me deixem vadiar...”

    Lino

    A África de que falo é um quilombo em festa, cortejo real que me leva às raízes

    baianas deste “Pedaço” - cuja pedra angular é a Pedra do Sal e cuja capital é a Praça

    Onze. Com fé, mandinga e saudade, balangandãs brilhosos (as joias da nossa coroa),

    chego às lembranças queridas, famílias de sangue e de Santo. Quem diria, o

    espelhamento: Tio Hilário e Tia Hilária, “padrinho” e “madrinha” do memorando –

    menino arteiro que, apelidado de Lino, é o Príncipe Negro deste cortejo (os perfumes

    dos velhos Ranchos...). Foi por meio de Hilário Jovino, Lalau de Ouro, um Orfeu da

    Bahia retinta, o Tio, que a família daquele menino nascido das ruas do Rio conheceu um

    lugar lendário: o reino de Ciata, Hilária Batista de Almeida, a mais afamada das Tias em

    cujos quintais o Samba fervia. O etéreo! Naquela época, os “Ranchos baianos” se

    transformavam, rasgando os tons dos reisados, pastoris amenos, e adquirindo, aos

    pouquinhos, contornos feéricos – anjos com asas de prata, platinelas douradas. Sonhar é

    pra quem flutua... no eterno! Versado na capoeira, o menino viu isso tudo. No esquivo

    de cada invertida, as mãos do destino pavimentavam caminhos. Os olhos brilhavam no

    azul do encanto!

    Ogã Alabê-Nilu

    Era a casa de Tia Ciata o lugar da roda: se a Praça Onze era a capital da África

    de cá, repleta de sortilégios, a Macumba e os tambores educavam pelo toque.

    Matriarcais, insubmissos, rebeldes. Ecoavam vozes profundas, ávidas de escuta. É que

    muitas gentes chegavam, trazendo pedaços de crenças. A fé é uma velha moenda e

    ninguém certamente sabia aonde a “cidade” findava, dando lugar ao “campo”. “No

    tempo da aprendizagem”, como ele mesmo dizia, o terreiro era casa e travessa; a praça

    (pública), o ponto riscado - assentamento e congá. Quem rodopia em ciranda, criança,

    sabe do que estou falando... Eu me lembro daquela canção, na alvorada: “Baião, Baião, Baião... / filho do Maracatu / descendente do Lundu / Neto do Cateretê”. Tudo, enfim,

    estava ali, lá, jongado, naquela mistura de caboclos e pretos-velhos, nas fumaças dos

    cachimbos, nos pés descalços vibrando a gira. Roda-gira! Naquela casa de curimba, o

    jovem Lino foi Alabê-Nilu, comparsa de Pixinguinha, cantor-tocador de atabaques, Ogã

    de Xangô e d’Oxum, guardião de um peji matizado. A vida a brincar de batucar na

    esquina: “Xangô, olhai nossos filhos, meu pai! Xangô, de lá do teu reino, meu pai!”

    Mano Heitor do Cavaco

    Guiado por Hilário e Hilária, o menino cresceu intrépido. Viu o Samba vestir

    sapatos, trocando o piano, a paixão solene da infância, pelo choro das cordas de aço.

    Encontrou no cavaquinho um fraterno confidente: aprendeu a tocar sozinho, sonhando

    acordado. O moço virou foi Mano – Mano Heitor do Cavaco, Mano do Estácio, Mano

    do Mangue, Mano da Festa da Penha, Mano das parcerias e das pernadas com outros

    Bambas, bambambãs, pulando de lá pra cá: “Macumbembê, Samborembá!” Ora: a

    Macumba gerou o Samba, como ele mesmo atestou. Ser sambista era a sua sina, não

    havia escapatória. Sempre muito alinhado, a gravata borboleta, o paletó bem cortado, os

    anéis reluzindo nos dedos - a nata da malandragem, a modernidade negra. Um dândi a

    flanar por aí, bares e gafieiras, costurando a cidade inteira feito a mãe costurava saias.

    Viver é uma forma de arte e ele vivia a pintar o que via. E o que falar das orgias,

    dedilhadas pela Lapa?! Se Samba é que nem passarinho, como disse um certo Rei,

    gostava que se enroscava de voar nas madrugadas. Jogava. A Penha, lá de cima, dizia

    que sim!

    Afro-Rei-Pierrô

    Pois ele também virou Rei, nessa disputa caprichosa. O sucesso musical

    chegava. E quando vinha o Carnaval, a rinha se acentuava: tudo é competição, desde

    que o Samba é Samba. No concurso de Zé Espinguela, a flecha certeira de Oxóssi,

    ganhou o primeiro lugar! Escolas de Samba nasciam e o moço estava no meio,

    confirmando a ideia precisa de que ele e os irmãos mais chegados, os manos Paulo e

    Cartola, herdaram do bravo Zumbi o poder de sonhar quilombos. Deixa Falar, Portela,

    Mangueira, Tijuca, Vizinha Faladeira, De Mim Ninguém Se Lembra... em cada

    pavilhão um reinado, um símbolo, o bordar de uma nova estrela, na feitura das constelações. O Sol e a Lua, o emblema tão desejado! Na boca do povo, pelos becos em

    convulsão, sob a chuva de confetes, “um Pierrô Apaixonado que vivia só cantando...”.

    Brindou com Noel Rosa, o Poeta da Vila, enrolado em serpentinas, à glória de uma

    marchinha! Pegou o bonde da história, vestido de baiana, e saiu por aí, feliz, tropeçando

    nos calendários – pra tudo se acabar na quarta-feira, a inspiração de outrora, ou será que

    não é bem assim?

    Embaixador

    Pintou e bordou, este líder nato! Foi o mestre da própria oficina, matéria de

    carpintaria, passo e compasso do pai. Nas tramas da moda, nos palcos e nas coxias, nos

    letreiros dos cinemas, sob as luzes dos cassinos, no vuco-vuco das Bienais, viajando,

    viajando... Gravou a Macumba em disco, o Embaixador, para consagrar a fé e a farra

    como a nossa fusão maior. Viu a Praça virar Avenida e atiçou a nostalgia, chapéu de

    palhinha e palheta, via Rádio Nacional. Sonhava poetizando – inclusive ganhou poemas

    de amigos de tinta e de pena, o caso de Carlos Drummond, mesmo autor de “Sonho de

    um Sonho”, poema que eu já desfilei! O poeta de Itabira, ele também sabia que é dentro

    do peito que o pandeiro bate! Até as gentes de outras terras, Josephine Baker, Orson

    Welles, a princesa da Inglaterra, todos se deixaram guiar pela ginga do alfaiate-pintor.

    Que vestiu xequerês e ganzás, violões, tamborins e agogôs; que por estes e tantos

    motivos, foi um dos artistas escolhidos para representar o Brasil no Primeiro Festival

    Mundial de Artes Negras, realizado em Dakar. Arrumou as malas e foi, diplomacia que

    samba, apresentando-se assim:

    “Eu sou Heitor dos Prazeres. Heitor dos Prazeres é meu nome!”

    Mas ele não foi sozinho, ao Senegal, ansioso por conhecer a África que ainda

    não fora pintada. No rol de notáveis (Clementina de Jesus, Haroldo Costa, Paulinho da

    Viola, Mestre Pastinha, Mãe Olga de Alaketu, Rubem Valentim, Camafeu de Oxóssi...),

    foi com ele quem escreve aqui, eu, a Unidos de Vila Isabel, o Mocambo dos Macacos, o

    Morro do Pau da Bandeira. O filme “Nossa Escola de Samba”, de Manuel Horácio

    Gimenez, retrata o dia a dia dos “anônimos artistas” liderados por Seu China, no chão

    da poesia cantado por Paulo Brazão. Comunidade que sonha e trabalha, enquanto

    prepara o desfile - o garbo e a garra, cerzindo quimeras. Sublime. Este tesouro documentário foi exibido em Dakar juntamente com a película que mostrou ao mundo

    que é possível recriar este mesmo mundo no interior de um ateliê. Sonho Sonhado!

    Eu fui contigo, meu Mano, kizombando e trançando o tempo. E vou novamente

    agora, rumo ao próximo cortejo, na Marquês de Sapucaí, artéria da Praça Onze!

    Também sou aquela gente que você viu dançar na rua, levantando a poeira doce,

    vestindo a pele das feras, chocalhos nas canelas, turbantes e panos da costa, fios de

    conta e patuás. Sou Angola, Congo, Nigéria, Moçambique, Etiópia, Costa do Marfim,

    Guiné, Benin, sou de todos os lugares, o cair do crepúsculo sobre os rios e os mares, sou

    a Vila, forte e unida, tremulando nas multidões. Sou a Vila, memória ancestral das

    tantas Áfricas que o Samba esculpe, arruaça que se lança neste sonho carnavalesco,

    desfiando a fantasia que você também usou.

    Venham sonhar comigo, sambistas de todos os cantos! Venham sonhar conosco!

    Brincar de catar estrelas, romper fronteiras, bagunçar o coreto e balançar a roseira, sorrir

    em azuis pinceis!

    “Noites de festa no Rio,

    Noite de danças e cores,

    Em que teus pincéis e notas

    Embalam os nossos amores”

    Carlos Drummond de Andrade – O Adeus dos Poetas, 1966

    Enredo, pesquisa e texto: Gabriel Haddad, Leonardo Bora e Vinícius Natal

    Carnavalescos: Gabriel Haddad e Leonardo Bora

    Pesquisador: Vinícius Natal

    Assistente de pesquisa: Lucas de Medeiros

    Equipe de criação: Manoel Rocha, Patryck Thomaz, Rafael Gonçalves, Sophia Chueke

    e Theo Neves

    Agradecimentos:

    Heitor dos Prazeres Filho (Heitorzinho), Jandra Prazeres e família; João Lucas Pedrosa,

    Lêo Pedrosa, Margareth Telles e equipe da MT Projetos de Arte; Martinho da Vila e

    Cléo Ferreira; Renato Menezes; Rachel Valença

    Referências bibliográficas:

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    VAGALUME, Francisco Guimarães. Ecos Noturnos. Rio de Janeiro: Contra Capa;

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    VAGALUME, Francisco Guimarães. Na roda do Samba. Niterói: Serra da Barriga,

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    Músicas e poemas citados no corpo da sinopse:

    O adeus dos poetas – Carlos Drummond de Andrade

    “Baião, baião, baião” – Heitor dos Prazeres

    Cheguei, moçada – Heitor dos Prazeres

    Um Homem e seu Carnaval – Carlos Drummond de Andrade

    Pierrot Apaixonado – Heitor dos Prazeres e Noel Rosa

    A tela alva de Lua – Hermínio Bello de Carvalho

    Sonho de um Sonho – Carlos Drummond de Andrade / Martinho da Vila, Rodolpho e

    Graúna

    Tia Chimba – Heitor dos Prazeres

    Xangô (Ponto de Macumba) – Heitor dos Prazeres

    Exposições:

    Heitor dos Prazeres é meu nome. Curadoria de Haroldo Costa, Pablo Léon de la Barra e

    Raquel Barreto. CCBB Rio de Janeiro, 2023.

    Pequenas Áfricas – O Rio que o Samba inventou. Curadoria de Angélica Ferrarez, Luiz

    Antônio Simas, Vinícius Natal e Ynaê Lopes dos Santos. IMS Paulista, 2023.

    O Rio do Samba – Resistência e Reinvenção. Curadoria de Nei Lopes, Clarissa Diniz e

    Marcelo Campos. Museu de Arte do Rio, 2018.

    Tecendo a Manhã – Vida moderna e experiência noturna na arte do Brasil. Curadoria

    de Renato Menezes e Thierry Freitas. Pinacoteca de São Paulo, 2025.

    Filmes:

    African Rhythms. Direção de Irina Venzher e Leonid Makhnatch, 1966. Disponível em:

    https://www.net-film.ru/en/film-6331/?search=qdakar%201966

    Berlim na Batucada. Direção de Luiz de Barros, 1944. Disponível em:

    https://vk.com/video653173939_456242295

    Heitor dos Prazeres. Direção de Antonio Carlos da Fontoura, 1965. Disponível em:

    https://www.youtube.com/watch?v=-FgabF3G32s&t=225s

    Nossa Escola de Samba. Direção de Manuel Horácio Gimenez, 1965. Disponível em:

    https://www.youtube.com/watch?v=3DIY4pjiymM

    The First World Festival of Negro Arts. Direção de William Greaves, 1966. Disponível

    em: https://vimeo.com/ondemand/firstworldfestival



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