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  • TIMONEIROS DA VIOLA REVERENCIA HEITOR DOS PRAZERES

    Redação em 02 de Fevereiro de 2017

    AINDA COMEMORANDO O ANO DO CENTENÁRIO DO SAMBA 


    Agremiação Faz festa na Praça Paulo da Portela, em Oswaldo Cruz, dia 19 de fevereiro , e apresenta "Bloco do amor", CD de Beatriz Rabello, filha de Paulinho da Viola

    Soluçar como bênçãos de saudosos Baluartes do samba e de Paulinho da Viola, padrinho e cofundador do Projeto, o Timoneiros da Viola volta a aterrissar na Praça Paulo da Portela dia 19 de fevereiro, em Oswaldo Cruz, AINDA comemorando o Centenário do samba. O bloco - criado em 2012 pelo jornalista e pesquisador Vagner Fernandes, com o aval do próprio Paulinho - foi agraciado com o Prêmio Serpentina de Ouro de Melhor Bloco do Carnaval 2012 e, atualmente, é uma das mais importantes agências de caridade por originalidade e importância De sua proposta de preservação de memória e prestação de homenagem ao autor de "Foi um rio que passou minha vida". Neste Carnaval, o Timoneiros celebrará Heitor dos Prazeres (1898-1966), compositor, pintor, instrumentista e corresponsável pela fundação de escolas tradicionais de samba, como Estácio, Portela e Mangueira. Além disso, apresentaram o CD "Bloco do amor", de Beatriz Rabello, filha de mestre Paulinho da Viola. 

    - Heitor é uma pessoa de extrema relevância na construção da história do samba. Foi contemporâneo de uma infinidade de figuras históricas como Tia Ciata, Donga, João da Baiana, Pixinguinha e Paulo da Portela. Heitor levantou questões importantes para seu trabalho no que tange ao resgate e preservação da memória da cultura negra, sem ser panfletário. Era autêntico, absolutamente verdadeiro em seus questionamentos, destaca Paulinho. 


    Nesse preservacionista contexto, porem NÃO saudosista, o Timoneiros da Viola TEM Como Objetivo o Resgate da poesia e do lirismo dos Antigos blocos carnavalescos do Rio de Janeiro, executando unica e Exclusivamente como Mais belas composições de expoentes do género, Como Bide, Marçal, Candeia , Nelson Cavaquinho, Cartola, Donga, João da Baiana, Pixinguinha e, claro, Paulinho da Viola. O projeto envolve grupos de instrumentistas e compositores que desfilam por ruas de Oswaldo Cruz e Madureira, bairros famosos pela concentração das melhores rodas de samba da cidade e no quais estão sediadas duas maiores maiorias do Carnaval carioca: Portela e Império Serrano. Este ano, o Timoneiros, mais uma vez, faz sua festa na rua, na tradicional Praça Paulo da Portela, em frente à Portelinha, de onde saiu pela primeira vez em 2012. E mantém uma tradição de apresentar no domingo que antecede à Folia Faça Momo. A concentração está marcada para como 13h. 


    - Uma homenagem ao Heitor é repleta de simbologia. Sua obra perpassa discute importantes e atualiza envolvendo etnia, religião e gênero. Heitor, no início do século passado, se vestia de baiana ao lado de amigos. O gesto já traduziu seu espírito libertário e contestador. Reza a lenda que os panos-da-costa coloridos que trazia nos ombros, peça de composição da fantasia, teriam dado origem às bandeiras das escolas de samba. Eles se aposentaram dos panos e evoluíram nas ruas segurando-os em suas extremidades. Essa é uma das muitas curiosidades da trajetória deste artista incrível, lembra Vagner Fernandes, presidente dos Timoneiros da Viola. 


    A expectativa para o Carnaval 2017 é grande. Para a festa que tem arrastado multidões, o bloco conta com uma poderosa bateria de 150 ritmistas, comandados por mestre Jonas, e com o gogó de Rixxa, incensado por sua voz de tenor (ele é conhecido como o Pavarotti do Samba). (1970), "Lapa em três tempos" (1971), "Ilu Ayê (Terra da Vida)" (1972), "Lendas e mistérios da Amazônia" Macunaíma "(1975)," As maravilhas do mar, fez-se o esplendor de uma noite "(1981) e muitas outras preciosidades de bambas do samba, além de verdadeiros hinos de escolas coirmãs. 


    Heitor de muitos Prazeres e talentos 

    A vida de Heitor dos Prazeres esteve sempre ligada à história do carnaval. Costumava sair fantasiado de baiana, levando no ombro ou pano-da-costa em vivas, como extremidades segurava como uma bandeira. Acabou aprovando como figuras do mestre-sala e porta-bandeira para os nossos ranchos e criou uma bandeira para esse casal, a ideia adotada por todas as escolas de samba que deram para o casal lugar de destaque nos desfiles. 


    A camisa do Timoneiros, este ano, inspirou-se justamente na arte que Heitor imprimia as telas e levava para suas roupas. A arte da camisa, assinada pelo designer Ricardo Galhardo, foi criada após a pesquisa minuciosa do figurino usado pelo homenageado durante a década de 1920 e meados dos anos 1960. Foi na pesquisa que descobriu que a maior parte das estampas e as roupas para o multiartista Era de sua própria autoria Por isso, uma direção do bloco decidiu inovar e criar uma coleção com diferentes motivos baseados na obra do artista. 

    Heitorzinho dos Prazeres, o filho do homenageado e que herdou os talentos do pai, ficou emocionado com uma lembrança de Timoneiros para reverenciar Heitor em seus 50 anos de morte: "Me deixou muito feliz, muito legal esse resgate da memória de um artista que tanto colaborou Para que as nossas culturas e arte popular se propaguem para o planeta, para o ponto de tornar o samba para a identidade do povo brasileiro ".

    SERVIÇO

    O Que : Timoneiros da Viola

    Quando: 19 de fevereiro

    Onde: Praça Paulo da Portela (em frente à Portelinha), Oswaldo Cruz

    Hora: 13h (Concentração)



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