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RUBEM CONFETE FAZ SHOW DA CONSCIêNCIA NEGRA
Lucia Mello em 19 de Novembro de 2009
RUBEM CONFETE e a Pequena África fazem show na Pedra do Sal
Dentro das comemorações do mês da Consciência Negra, o Centro Cultural Pequena África, realizará uma animada roda de samba,comandada pelo sambista, compositor e radialista Rubem Confete, dia 21 de novembro, a partir das 18h, na Pedra do Sal (Gamboa), em parceira com a Banda do Morro da Conceição.
O evento contará com a participação dos sambistas Elaine Machado, Flávio Moreira e a Turma do Pintado.
Além de barraquinhas, com comes-e-bebes da culinária afro-brasileira.
Serviço:
Local: Pracinha do Largo de São Francisco da Prainha, nº 4
Acesso livre
Sobre RUBEM CONFETE
CONFETE é um sambista na acepção mais radical da palavra: sambista que faz samba, ou dança samba, que organiza samba, que respira o samba. (...) Carioca até não poder mais, CONFETE é um criador e impulsionador de uma arte e de uma cultura profundamente enraizadas naqueles ambientes cariocas, onde as expressões mais legítimas da cultura afro-brasileira vieram se encontrar para amalgamar e expandir, escreve seu parceiro e compositor Nei Lopes.
Algumas composições de Confete e seus parceiros:
Cabeça feita (Rubem Confete / João de Aquino)
Combinado assim (Rubem Confete / Adilson Silva)
Gosto amargo da vida (Rubem Confete / Hudson e Sebastião Valentim)
Mangueira mulata Mangueira (Rubem Confete / Barbosa da Silva)
Pagode do exorcista (Rubem Confete / Nei Lopes)
Poeira pura (Rubem Confete / João de Aquino)
Terreirão grande (Rubem Confete / João de Aquino)
Xangô é de Baê (Rubem Confete / João Donato e Sidney da Conceição)
Sobre a PEQUENA ÁFRICA
O Centro Cultural Pequena África é uma entidade sem fins lucrativos com o objetivo de pesquisar, registrar, promover a história e movimentos sócio culturais dos afro-descendentes e, principalmente, resgatar e preservar seus valores históricos e culturais, através de personalidades que foram vitais nas questões da ancestralidade, solidariedade e cidadania da antiga Pequena África, como ficou conhecida a região que hoje abriga os bairros da Saúde, Gamboa, Santo Cristo e parte do Centro, primeira morada dos africanos e seus descendentes que chegaram ao Rio de Janeiro. E, muito especialmente, objetiva implantar um centro de convivência para recuperar a auto-estima da população local com atividades de arte-educação, de lazer, de saúde preventiva e de qualificação profissional.
O Centro Cultural Pequena África ao defender o culto à ancestralidade, referencia personalidades como o jornalista, voluntário da Pátria (séc. XIX) e babalorixá Dom Obá II d'África, o batuqueiro João da Baiana, o partideiro Aniceto do Império, o sindicalista Ézio Cruz (séc. XX) e o fundador da Sociedade dos Moços Pretos (séc. XIX) Cândido Manoel Rodrigues, além de promover a solidariedade, cidadania e a revitalização da Zona Portuária.Por: Divulgação