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  • Representando a cultura afro-carioca, o Jongo da Serrinha prepara Apresentação especial para uma estreia no Rock in Rio

    Redação em 13 de Setembro de 2017

    Grupo participa do espetáculo Salve o Samba, no palco Sunset nesta sexta, com sua matriarca Tia Maria do Jongo, de 96 anos 


    Na 17ª edição do Rock in Rio, que inicia no próximo dia 15, uma mistura de ritmos e gerações. Às 20 horas, o palco Sunset será invadido por ícones do samba, como os jovens Roberta Sá e Criolo, os reconhecidos Martinho da Vila, Jorge Aragão e Alcione e os Baluartes Monarco e Tia Maria, fazem Jongo da Serrinha. A ideia é colocar os roqueiros para sambar e jongar e mostrar o mundo de importância de suas raízes, dança e ancestralidade. 


    O Jongo da Serrinha é uma organização social com cerca de 60 anos, criada no bairro de Madureira, zona norte do Rio, que promove ações integradas entre cultura, arte, saúde, memória, desenvolvimento social, trabalho e renda. Há 17 anos e uma associação sem fins lucrativos e vem atuando em parceria com o poder público, privado e instituições internacionais para o desenvolvimento social de populações afro-brasileiras. Nessas seis décadas de trabalho continuado, o Jongo da Serrinha virou uma referência da cultura afro-carioca no país. 

    "Será uma honra para nós jongueiras participar de um evento que deve ser realizado por milhares de pessoas no nosso mercado e conhecendo uma arte do jongo. Eu, depois de 96 anos, nunca imagino que isso aconteça ... Essa mistura de rock, samba e jongo para mim era inimaginável. Mas o bom dos tempos modernos é uma valorização da diversidade cultural e musical. Quem pensava que não queria fazer sua estreia sem rock ou é ruim da cabeça ou doente do pé ", brinca Tia Maria do Jongo.

    O espetáculo "Salve o Samba" é uma homenagemao centenário do samba, do qual o jongo é um dos precursores do ritmo. "O nosso intuito é levar para esse público não tão comum a nós, um pouco da nossa história enquanto a dança e cultura. Quem sabe muitas danças "roqueiros" podem começar um apreciar o jongo e até se tornar um "sócio-torcedor" do nosso projeto, colaborando com uma benfeitoria. Esperamos que todos os nossos serviços sejam "Casa do Jongo e seus projetos", enfatiza Lazir Sinval, diretora artística da Casa do Jongo da Serrinha.




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