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  • Programa Samba na Sala de Aula, do Museu do Samba, oferece 50 vagas para última turma do ano INCRIÇÕES ATÉ 25 DE SETEMBRO

    Redação em 18 de Setembro de 2025

    Dirigido a professores do ensino fundamental, projeto de educação antirracista tem como objetivo capacitar educadores para aplicação da Lei 10.639, que tornou obrigatório o ensino de história e cultura afro-brasileira

    O Museu do Samba está com inscrições abertas para a última turma de 2025 do programa "Samba na sala de aula". São 50 vagas gratuitas, destinadas à capacitação de professores do ensino fundamental para aplicação da Lei 10.639, que tornou obrigatório o ensino de história e cultura afro-brasileira nas escolas brasileiras. As aulas acontecem no sábado, 27 de setembro, a partir das 10h, e são presenciais, na sede do museu, localizado na rua Visconde de Niterói, nº 1296, na Mangueira, Zona Norte do Rio de Janeiro. A inscrição é gratuita e pode ser feita até 25 de setembro, neste link , também disponível nas redes sociais do Museu do Samba (@museudosamba).

    Com o tema "História Social das Escolas de Samba", duas aulas acontecem no dia 27. A primeira será das 10h às 12h, com o professor Felipe Ferreira, doutor em geografia pela UFRJ com pós-doutorado na Sorbonne, em Paris, criador do Centro de Referência do Carnaval da UERJ e jurado do Estandarte de Ouro do jornal O Globo. A segunda aula será com Eliane Santos de Souza, doutora em Arte pela UERJ, especialista em educação infantil e professora do ensino fundamental. Além de pesquisadora de dança, dança do samba e do bailado de mestre-sala e porta-bandeira, Eliane já foi porta-bandeira e jurada de desfiles carnavalescos no Rio, em São Paulo, Uruguaiana e Porto Alegre. Sua aula será das 12h30min às 14h.

     O programa "Samba na sala de aula" apresenta conteúdo focado na utilização da história e da cultura do samba – como, por exemplo, o uso de enredos carnavalescos, sambas-enredos e biografias de sambistas – no ensino de disciplinas como língua portuguesa, literatura, história e geografia, entre outras. O programa também busca preservar e fortalecer tradições e memórias dos sambistas e de sua ancestralidade africana, assim como combater práticas racistas e discriminatórias no ambiente escolar e na sociedade.

    Lançada em janeiro deste ano pelo Museu do Samba, a iniciativa já capacitou cerca de 200 educadores e professores do ensino fundamental de escolas públicas e privadas do Rio de Janeiro.

     "Samba na sala de aula" faz parte do projeto Memória Social do Samba e conta com patrocínios do Governo Federal - por meio do Ministério da Cultura e da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB) - e da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, por meio da Lei do ISS (Lei Municipal de Incentivo à Cultura) e do Programa Ações Locais da Secretaria Municipal de Cultura. O projeto conta também com apoio do Instituto Oi Futuro.

    "Embora exista há 22 anos, a Lei 10.639 tem muita dificuldade de avançar no cotidiano das escolas, por falta de incentivo e de capacitação ofertada aos profissionais de educação; é nessa lacuna que atua o Museu do Samba, que promove tanto educação patrimonial para os estudantes, quanto o treinamento e a interlocução com os professores, principalmente os do ensino fundamental", explica Nilcemar Nogueira, neta de Cartola e Dona Zica e fundadora do Museu do Samba.



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