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  • Oficina gratuita de estandarte, forte símbolo dos blocos de carnaval, convida o público a reinventar memórias e afetos durante o MEMO - Música, Exibição e Memória, dia 13 de janeiro, em Santa Teresa

    Redação em 08 de Janeiro de 2024

    Historicamente, o estandarte foi um importante instrumento de comunicação em meio a batalhas, utilizado como símbolo de orgulho pelas tropas. Com o passar dos séculos, esses objetos de cortejo ganharam novos significados, representando blocos de carnaval, marujada, congada, festas nordestinas e outros eventos tipicamente brasileiros. A primeira edição do MEMO - Música, Exibição e Memória vai trabalhar as lembranças e os afetos em uma oficina gratuita de estandarte, ministrada por Maristela Pessoa, no dia 13 de janeiro, às 10h, no Parque Glória Maria (antigo Parque das Ruínas), em Santa Teresa.

    Em "Estandartes - Memória e Tradição", o público será convidado a criar objetos de cortejos que representam as vivências pessoais dos participantes. "Nossa proposta é dar forma às diferentes histórias e memórias colocando-as em estandartes, para dar visualidade às muitas experiências e sentimentos que estão presentes nos territórios brasileiros, dando a falar sobre diversidade e afetos", conta Maristela. Carioca, designer e arte educadora, Maristela é doutora em design, mestre em artes e desde criança é fascinada pelas manifestações da cultura popular.

    Inédito, o MEMO, idealizado por Lu Araújo, nasce em tempos de reinvenção, promovendo encontros e fomentando a reflexão sobre o fazer artístico a partir de três vertentes: a memória, a pandemia e a tecnologia. O ano de 2020 será lembrado como o período em que a pandemia da Covid-19 precipitou uma ruptura no funcionamento das sociedades contemporâneas. Em um cenário onde as pessoas passaram por situações de perda e se viram limitadas aos seus próprios lares, ficou ainda mais evidente o quão necessária a arte é para o equilíbrio saudável, e a tecnologia foi uma grande aliada. A memória, com a sua imensa capacidade curativa reconectou as pessoas com o mundo. O projeto recebe o fomento da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e da Secretaria Municipal de Cultura, por meio do Programa de Fomento à Cultura Carioca – FOCA.



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