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• Museu do Samba é premiado com Medalha de Mérito Cultural Alcione, na categoria Projeto Destaque do Território

  Redação em 22 de Novembro de 2022
  
  
  

  Criada pelo Governo do Estado do Rio para celebrar artistas e iniciativas de destaque no segmento do samba, premiação aconteceu ontem (21/11), na quadra da Mangueira

  O Museu do Samba recebeu na noite desta segunda-feira (21/11) a Medalha de Mérito Cultural Alcione, na categoria Projeto Destaque de Território. A nova premiação foi criada pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro para homenagear artistas, instituições e iniciativas de destaque no segmento do samba e foi entregue na Quadra da Estação Primeira de Mangueira, durante a celebração de 75 anos de idade e 50 de carreira da cantora Alcione.

  "Quero agradecer ao governador Claudio Castro e à secretária de Cultura Danielle Barros pelo reconhecimento do trabalho do Museu do Samba, um museu que conta a nossa história e luta pela preservação e valorização deste patrimônio cultural que é sinônimo da identidade brasileira, o samba", comemorou Nilcemar Nogueira, fundadora do Museu do Samba.

  A Medalha de Mérito Cultural Alcione é a primeira premiação em território fluminense voltada exclusivamente para o segmento. Criada pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, em homenagem à Marrom, a primeira edição do evento premiou dez categorias do samba. Foram vencedoras da noite personalidades como Diogo Nogueira, Moacyr Luz, Marina Íris, Nei Lopes, Paulão 7 Cordas, Samara Líbano e Arlindinho.

  "Nada melhor do que valorizar algo tão cultural e que representa tão bem a nossa identidade e as nossas tradições. Queremos utilizar esse espaço para reconhecer a importância dos artistas, cantores, compositores, músicos e produtores culturais", ressaltou a Secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros.

  Sobre o Museu do Samba – O Museu do Samba é uma organização social que atua para promover a valorização, a difusão e a preservação da memória do samba e dos sambistas. Dentro de uma metodologia própria de educação experiencial, trabalha para o desenvolvimento humano e social de indivíduos em situação de vulnerabilidade, por meio de atividades culturais, de pesquisa, exposições, oficinas, cursos, educação patrimonial e geração de acervo.

  Localizado aos pés do Morro de Mangueira, na zona norte do Rio de Janeiro, o museu possui um acervo único, com mais de 45 mil itens que contam a história do samba, do carnaval e dos sambistas tradicionais, além do maior acervo audiovisual do gênero, com mais de 160 depoimentos inéditos.

  Fundado em 2001 pelos netos de Cartola e Dona Zica, o museu nasceu com o nome de Centro Cultural Cartola. Em 2015, o local foi rebatizado com o nome atual e ampliou sua atuação. O dossiê que levou o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) a conceder às Matrizes do Samba do Rio de Janeiro o título de Patrimônio Cultural do Brasil foi elaborado pelos pesquisadores do museu.