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  • MARQUINHOS DE OSWALDO CRUZ FAZ RODA DE SAMBA NESTE SÁBADO NO PARQUE DE MADUREIRA

    Lucia Mello em 31 de Julho de 2012

    E CONVIDA OS PORTELENSES MONARCO E DORINA
    Evento é de graça e aberto ao publico
    Depois de uma temporada de sucesso no bairro da Lapa, no Centro do Rio de Janeiro, o cantor e compositor Marquinhos de Oswaldo Cruz  leva a sua consagrada roda de samba neste sábado (28), a partir das 16h, no recém inaugurado Parque de Madureira, que fica localizado na zona norte da  cidade. que é a terceira maior área verde da cidade.
    No evento, Marquinhos recebe os bambas Monarco e Dorina para uma grande festa aberta  ao publico e de graça. Um programão para este fim de semana na terceira maior área verde da cidade.
    No repertorio grandes clássicos do samba como: Coração em Desalinho e Vai Vadiar (de Monarco e Ratinho), Coração Leviano (Paulinho da Viola), Doce Melodia (Bubu da Portela e Jamelão), Vivo Isolado do Mundo (Zeca Pagodinho) e Tudo menos amor (Monarco), entre outros sucessos.

    Serviço:
    Roda de Samba do cantor e compositor, Marquinhos de Oswaldo Cruz recebe Monarco e Dorina
    Data: 28 de Julho de 2012
    Horário: 16h
    Local: Parque de Madureira.
    Endereço:  Rua Soares Caldeira, 115- Madureira
    Entrada: Grátis- Aberto ao publico
    Classificação: Livre

    O Artista
    Criado em Oswaldo Cruz, Marquinhos teve a oportunidade de conhecer pessoas que foram marcantes na sua formação de sambista. Desde cedo, conviveu com Argemiro, Monarco, Alberto Lonato, Jair do Cavaquinho, Casquinha, Tia Doca e Manacéia. E a partir desses contatos, unifica seu trabalho musical com movimentos de valorização do bairro de Oswaldo Cruz, tais como o “Acorda Oswaldo Cruz” e a recriação do Pagode do Trem, realizado no dia 2 de dezembro, em comemoração ao Dia Nacional do Samba, sempre destacando a centralidade do bairro na história do samba.
    O bairro de Oswaldo Cruz não tinha sua história cultural reconhecida por todos os cariocas na década de 80, quando Marquinhos lidera um grupo de músicos, que o acompanham, cantando e tocando dentro de trem,criando a maior festa de participação popular da cidade do Rio de Janeiro: o Pagode do Trem, também conhecido como Trem do Samba. Atualmente, cerca de 70 mil pessoas, no dia dois de dezembro, embarcam nos trens que partem da Central do Brasil para cantar e dançar com Marquinhos de Oswaldo Cruz e seus convidados, em uma viagem até o bairro de Oswaldo Cruz, berço do samba carioca.
    A vida musical de Marquinhos de Oswaldo Cruz iniciou-se nas mais famosas rodas de samba dos subúrbios cariocas: no Pagode da Tia Doca, no Pagode de Argemiro da Portela, no Pagode do Serrão, no Pagode do Cacique de Ramos e no Pagode Centro Cultural Lima Barreto. Em 1997, com o movimento Samba de Raiz, Marquinhos lidera a roda de samba sob os Arcos da Lapa, onde um público maior tomou conhecimento desse samba. Em 1996, longe de ser o grande reduto boêmio, a Lapa vivia um profundo ostracismo com o fechamento do Circo Voador, que construiu um ar “pop” na região. Sim, era a Lapa de todas as tribos, exceto a tribo do samba. Perplexo com a declaração infeliz de um cantor que se aventurava pelo mundo do samba, de que já não existiam mais sambistas nos morros e nos subúrbios, Marquinhos de Oswaldo Cruz busca um espaço no centro ou na zona sul, para que esse outro lado da cidade pudesse conhecer o trabalho dos sambistas dos morros e dos subúrbios.



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