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  • Império inicia temporada de ensaios na Zona Sul em grande estilo

    Lucia Mello em 26 de Janeiro de 2009

    Fonte: O Dia Online
    Rio - Como em toda estréia, a ansiedade era nítida, mas não só entre os imperianos. O público que prestigiou o primeiro show do Império Serrano na Associação Atlética Banco do Brasil, no sábado, na Lagoa, foi ocupando as mesas aos pouquinhos. Alguns optaram até por ficar ao lado do salão. Mas bastou que os ritmistas da Sinfônica do Samba, sob o comando de Mestre Átila, dessem uma pequena demonstração de criatividade pra que inclusive os mais desconfiados logo se aproximassem do palco.
    A bateria entrou em cena exatamente à meia-noite e meia. Antes, porém, o DJ Hélio, do quadro Dança dos Famosos, animava a casa com uma espécie de samba-funk. Muita gente bonita pelos cantos, algumas até vestidas nas cores verde e branco. O curioso, contudo, aconteceu quando os intérpretes Gonzaguinha, Bira Silva, André Moreno e Jovaci, enfim, soltaram suas vozes.
    Em frente ao palco, repentinamente, um espaço se abriu, chegaram os passistas. E assim, aqueles que erguiam os braços para engrossar o coro então exaltaram os belos sambas da agremiação com alegria e, em maioria, samba no pé. A louvação à escola continuou com o girar do pavilhão. Os olhares acompanharam o rodopiar do casal Diego Machado e Jacqueline Gomes, que ganhou a admiração dos convidados, além de simpatia, atendendo ao vários pedidos dos que pra casa levaram ao menos uma foto.  
    Para recarregar a energia, um breve intervalo. Notou-se com clareza muita satisfação através das palavras, mas a alegria estava na cara. Estava estampada, por exemplo, no sorriso do ator Thiago Mendonça, que deu graciosidade ao personagem Bernardinho, bem como na animação dos inquietos Caetano O"Maihlan, protagonista da novela Água na Boca, da Band, e Raphael Viana, o Beto da série Dilemas de Irene, da GNT, canal da NET.
    A rainha de bateria Quitéria Chagas, como sempre, também impressionou. Ela, aliás, não se limitou a ficar no palco, não. Quitéria simplesmente incendiou a AABB. Mesmo ao longo de uma pausa dos intérpretes imperianos, ela continuou mostrando o que é que a mulata tem. Um privilégio para o público que também curtiu Aquarela Brasileira, de Ary Barroso, num verdadeiro encontro de maestros. Afinal, no palco, Átila regia sua orquestra, enquanto Carlos Malta adocicava o ritmo com suas flautas.
    Mas a noite imperiana foi apimentada ainda por obras das co-irmãs. Salgueiro e Mangueira foram algumas das homenageadas. Já próximo do encerramento, por volta das 3h30, outros sambas antológicos do Império foram lembrados. E na despedida, mais uma vez, ecoou o canto das sereias. "A Lenda das Sereias e os Mistérios do Mar", obra do Carnaval de 76, reeditada este ano pela escola, foi cantada a plenos pulmões.                             



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