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  • Império da Tijuca convoca segmentos para a gravação do coro

    Lucia Mello em 17 de Outubro de 2013

    O hino oficial da escola de samba Império da Tijuca será cantado pela comunidade guerreira do morro da Formiga. Para isso, a direção de carnaval, comandada por Luiz Carlos Amâncio, está convocando todos os segmentos, amigos e torcedores para participarem do coro na gravação do hino oficial da verde e branco tijucana no CD e DVD dos Sambas de Enredo 2014. Os interessados devem comparecer a Cidade do Samba, nesta sexta, 18 de outubro, às 10 da manhã, trajando a blusa oficial da escola e letra do samba na ponta da língua.
    Para o morador da Formiga, haverá um ônibus à disposição da comunidade, com saída da quadra às 9 horas da manhã. Vale lembrar que a letra do samba sofreu uma pequena alteração: a frase "Recria uma nação, faz zoeira" mudou para "Recria uma nação... guerreira".
    Os autores do samba-enredo para o carnaval do ano que vem do Império da Tijuca são: Marcio André, Vaguinho, Rono Maia, Alexandre Alegria, Karine Santos e Marcão. Já o titulo do enredo da agremiação é "Batuk", que está sendo desenvolvido pelo carnavalesco Júnior Pernambucano.
    Letra oficial do samba-enredo para o carnaval 2014:
    Bateu mais forte o coração
    Tocou, senti a vibração
    Da África, ressoou
    A batucada que se espalha nesse chão
    Lua, clareia na aldeia, celebração
    É dom de comunicação
    Em cada cultura entoa rituais
    Cura em devoção, magia dos sinais
    É festa, é kizomba, no toque pra Zumbi
    Firma o ponto na gira não deixa cair

    Na ginga do corpo
    Na batida do pé, axé, axé!
    Eleva a alma, o canto e a dança
    Unindo as raças na fé e na esperança

    Ecoou
    O som divino do folclore popular
    Batam palmas o cortejo vai passar
    É o "fervo" que desce a ladeira
    O batuque levanta poeira... capoeira
    Dita moda, faz inclusão
    Recria uma nação... guerreira
    Batuqueiro, arrasta multidões
    Nos blocos e cordões
    Do Jongo aos salões
    Conquistou a nobreza, fez sua realeza
    O primeiro Império da corte do samba
    Meu Império celeiro de bambas
    Vai tremer, o chão vai tremer
    É nó na madeira, segura que eu quero ver
    Coisa de pele, "Batuk" ancestral
    Lá vem a Sinfonia Imperial



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