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  • Império da Tijuca: 24 sambas se apresentam domingo, dia 8

    Lucia Mello em 02 de Julho de 2012

    A emoção tomou conta do G.R.E.S.E. Império da Tijuca no último sábado, dia 30, pois a
    escola recebeu 24 sambas para concorrer ao hino oficial do enredo “Negra, Pérola,
    Mulher”, do carnavalesco Júnior Pernambucano, para o carnaval 2013. As parcerias estiveram presentes na quadra da agremiação, entre 14h e 20h, onde estava sendo servido um saboroso churrasco.
    A direção de carnaval comandada por João Luis, Marcos Funa e Andrezinho, juntamente aos componentes da Harmonia, cujo diretor é Thiago Monteiro, e o mestre de bateria, Capoeira, acompanharam cada inscrição e, ao final, pontualmente às 20h, apresentaram as composições que, no próximo domingo, dia 8, às 19h, serão conhecidas do público.
    O presidente Antônio Marcos Teles, o Tê, explicou em breves palavras como vai ser
    feita a escolha do samba, cuja grande final está programada para 27 de outubro, na quadra da Unidos da Tijuca, no Clube dos Portuários. O regulamento está disponível no site da escola:
    www.greseimperiodatijuca.com.br.
    A maioria dos compositores elogiou o enredo, tendo como ponto alto a sinopse bem
    elaborada e fácil compreensão. Alguns destacaram que o carnavalesco foi bem didático ao explicar o trabalho que será apresentado no desfile oficial, tirando qualquer dúvida
    com relação ao enredo.
    Para a parceria de Orlando Português, Gallo, Leco da Alerj, Magueira e Kako, o tema
    afro não é difícil de ser desenvolvido, o que o torna mais gostoso de se trabalhar. “O
    enredo nos ajuda a buscar um leque de informações. Cada compositor pega a sinopse, lê, analisa, estuda e, durante a semana, apresenta a criação. Ao longo do tempo, vamos escolhendo aquilo que se encaixa melhor. Os pontos fortes da nossa obra são os dois refrões e a segunda parte do samba. Tudo foi elaborado dentro do que foi proposto na sinopse do enredo.”
    Os compositores Fred Lima, Roberto Dias e Rogerinho do Salgueiro, por sua vez,
    ressaltaram que a primeira parte do samba foi a mais difícil, tanto que o texto,
    segundo o grupo, ficou por último, no conjunto da obra. “O enredo oferece um leque de informações a serem pesquisadas. A sinopse foi bem escrita e tem um apelo bonito. É a primeira vez que participaremos da eliminatória. Estamos curtindo muito a nossa obra.”
    Carlos Hiran, Leão Gos e Wagner Gos também destacaram a facilidade encontrada na
    sinopse, que, segundo a parceria, foi muito bem escrita. “Levamos uma semana para
    pesquisar o enredo e o que estava sendo proposto. O tema afro é sempre gostoso de
    trabalhar, ainda mais falando da mulher negra. O forte de nosso samba é a poesia.”
    A equipe formada por Jocelino, Lê Santana, Marcinho Itaipu, Gilmar e Mário da Vila
    Progresso também achou o enredo fácil e bonito. “Nós trabalhamos juntos, pois a
    participação é sempre de todos. Cada um pega um parte da história para pesquisar e,
    depois, todos trabalham no resultado. É a primeira vez que nós, que somos de Duque de Caxias, colocamos samba no Império da Tijuca. Viemos com o pé direito.”
    A dupla Gegê Nagô e Wanderley da Alerj apresentou o samba e ressaltou que não foi fácil desenvolvê-lo, apesar de o enredo ser afro trazendo como destaque a mulher negra. “Esse enredo é bem diferente, pois enaltece a figura da mulher negra. O nosso refrão é forte.
    Nossa parceria contava com mais duas pessoas que desistiram. Fechamos a letra e
    colocamos a melodia. Aqui está nossa obra.”
    Cada integrante da parceria de Márcio André, Filipe Medrado, Silvana da Ilha, Luiz
    Neto e Jota Karlos estudou uma parte do enredo, para depois finalizar o samba. “Pesquisamos tudo sobre a África. Não foi fácil porque encontramos muitas histórias de negras brasileiras como Chica da Silva e Dandara. Os dois refrões são bem fortes e, com certeza, vão contagiar a comunidade.”
    Os compositores Pato Roco, Phabbio Salvatt, R. Lira, Dudu Cantão e Diogo Ribeiro
    disseram que o enredo foi de fácil leitura e que em um mês concluíram o samba. “O enredo é de fácil entendimento. A sinopse também nos ajudou muito. Vamos mostrar nossa obra pela primeira vez na escola, pela qual temos um grande carinho.”
    Jota, Vinícius Amaral, Flávio Back, Jorge Goulart e Daniel Katas disseram, por sua
    vez, que todos sabiam um pouco do que estava sendo tratado. “Trata-se de um enredo afro e bem interessante. Eu até diria de fácil compreensão. Escrevemos o samba juntos e posso garantir que os pontos fortes são os dois refrões e o final da segunda parte da letra.”
    “Quem pegou pela primeira vez a sinopse achou difícil o tema. Porém, tornou-se
    excitante trabalhar o samba. As ideias foram chegando e destaco o refrão do meio do samba, como o ponto forte”, esclareceu a equipe formada por Kleber Saci, Victor, Ricardinho e Márcio Couto.
    O quinteto formado por Tuninho Azevedo, Arison, Di Pereira, F. Pinto e F. Coutinho não
    achou difícil trabalhar o samba. “O enredo afro é sempre gostoso de trabalhar,
    principalmente quando tem algo para ser destacado, como no caso da mulher negra. Nossos apelos são os dois refrões, muito bons e fortes.”
    A parceria de Zezinho Professor, Fabão, Sérgio Alan, Zeca Jam e Sérgio Many achou o
    enredo muito bonito, porém difícil de ser trabalhado. “As reuniões com o carnavalesco foram decisivas para nosso grupo, pois mudamos o esboço da letra. O primeiro refrão é mais dolente, já que fala da escravidão do Brasil e, o segundo, mais alegre.”
    “Esse enredo nos trouxe à escola. Somos compositores da Vila Isabel, Arranco e
    Rocinha. A forma como o carnavalesco expôs o trabalho que será levado à avenida foi o que nos seduziu e, por isso, estamos aqui para mostrar nossa obra”, ressaltaram os compositores PC, Carlinhos Maciel, Jairo do Recreio, Carlão de Quintino e Rogério Soares.
    Único sem parceria, Goya RB disse que o enredo é muito bom e de fácil compreensão.
    “Pesquisei muito em livros e internet para, depois, fazer uma síntese. O refrão, que
    é forte, e a segunda parte da letra, que fala da comunidade e da família tijucana, são os destaques.”
    Os compositores Eliza Lima, Dica, Flávio, Gibson e Wander Show, por sua vez, destacaram que, por ser um enredo afro, sua natureza já é de fácil elaboração. “Cada um tinha uma visão após a leitura da sinopse. Trabalhamos as informações e montamos o samba. Acredito que os dois refrões sejam os pontos fortes.”
    André Luiz, conhecido como Cathiola, Expedito e Tadeu do Cavaco também acharam o
    enredo fácil e de bom gosto. “Nós chegamos num acordo, pois na nossa parceria, vale a opinião de todos. Trabalhamos com base na história do carnavalesco.”
    Os parceiros Vinícios das Neves, Telmo Augusto, Alexandre e Carlos Augusto acharam o enredo um pouco complicado, pois, segundo eles, possuía muita história. “Trabalhamos uns 15 dias até concluirmos o samba.”
    “Não achamos o enredo difícil, já que ele nos deu muita base para pesquisa. A
    sinopse foi muito bem elaborada. Fizemos, no início, três sambas e, no final, fomos aperfeiçoando a letra. O refrão principal fala da mulher negra”, enfocou os compositores Mike Miquelon, Raphael, Gabriel e Raell.
    De acordo com o grupo de compositores Ismael David, Betinho, Carlinhos, Antônio
    Carlos e Pezão, a sinopse está perfeita. “O tema é lindo. Tenho profundo respeito por todos os compositores, mas o nosso samba é bonito e um forte candidato. Nosso refrão fala do Morro da Formiga pedindo a benção à padroeira Nossa Senhora Aparecida.”
    “Um dos melhores enredos que o Império da Tijuca já apresentou e vai mostrar na
    avenida.
    Fizemos nosso trabalho e espero que as pessoas gostem. Os refrões são os pontos fortes, com destaque para o miolo do samba”, disseram os componentes da ala de compositores da escola, Jaci Inspiração, Henrique Badá, Fernandão, Barradão e Licinho.
    Segundo a parceria de Hamilton Vital, Telê Eugênio, Rogério Pereira, J.P. Ribeiro e
    Nem, apesar de não ser uma história nova sobre o negro, a sinopse está bem escrita.
    “História forte ajuda a compor um bom enredo e, consequentemente, um bom samba.”
    O quarteto composto por Guilherme Salgueiro, Adriana Batista, Dalton Cunha e Walace
    Professor mencionou que o carnavalesco facilitou muito o trabalho deles. “A apresentação dele ajudou muito. O enredo é fácil. O segundo refrão e o último verso, que fala Pérola Negra da coroa imperial, são os pontos fortes do samba.”
    “O enredo deixou praticamente um livro para elaborarmos o samba. É com certeza um dos mais bonitos enredos do grupo de Acesso. O segundo refrão é forte e vai conquistar o público”, destacou a parceria de Valéria Neguinha, Fernando Vasconcelos, PH, Tim do Taxi e Kabeça do Taxi.
    A dupla composta por Jussara Cândida e Célia Carnaval apresentou o samba e destacou que foi fácil reduzir a história em 28 linhas. “Quando se apresenta um enredo, automaticamente as palavras se encaixam. Acho que minha obra ficou poética, com destaque para o segundo refrão.”
    Além das parcerias acima, também apresentaram samba os compositores Samir
    Trindade,Serginho Aguiar, Araújo, Wallace Menos e Alexandre M.

    Ordem das apresentações:
    SAMBA 1 - Carlos Hiran, Leão Goes Wagner Goes
    SAMBA 2 - Eliza Lima, Dica,Flávio,Gilson, Wander Show
    SAMBA 3 - Samir Trindade, Serginho Aguiar, Araujo, Wallace Menor, Alexandre M.
    SAMBA 4 - Gege Nagô, Wanderley da Alerj
    SAMBA 5- Kleber Saci, Victor, Ricardinho e Marcio Couto
    SAMBA 6 - Fred Lima, Roberto dias, Rogerinho do Salgueiro
    SAMBA 7 - Orlando Portugues, Gallo, Leco da Alerj, Mangueira e Kako
    SAMBA 8 - Goya-RB
    SAMBA 9 - Pc, Carlinhos Maciel, Jairo do Recreio, Carlão de Quintino e Rogério Soares
    SAMBA 10 - Pato Roco, Phabbio Salvat, R. Lira, Dudu Cantão e Diogo Ribeiro
    SAMBA 11 - Marcio André, Filipe Medrado, Silvana da Ilha, Luiz Neto e Jota Carlos
    SAMBA 12 - Tuninho Azevedo, Arilson, Di Pereira, F. Pinto e Coutinho
    SAMBA 13 - Jocelino, Lê Santana, Marcinho Itaipu, Gilmar e Mario d Vila Progresso
    SAMBA 14 - Jota, Vinicius Amaral, Flavio Back, Daniel Katas e Jorge Goulart
    SAMBA 15 -Telê Eugenio, Hamilton Vital, Rogério Pereira, J.P. Ribeiro e Nem
    SAMBA 16 - Cathola, Expedito e Tadeu do Cavaco
    SAMBA 17 - Fabão, Zezinho Professor, Zeca Jam, Sergio Alan e Sergio Many
    SAMBA 18 - Mike Miquelon, Raphael, Gabriel e Raell
    SAMBA 19 - Vinicius das Neves, Teelmo Algusto Alexandre e Carlos Augusto
    SAMBA 20 - Fernandão, Henrique Badá, Jacy Inspiração, Licinho e Barradão
    SAMBA 21 -Guilherme Salgueiro, Adriana Batista, Dalton Cunha e Walace Professor
    SAMBA 22 - Betinho, Carlinhos, Ismael David, Antonio Carlos e Pezão
    SAMBA 23 - Jussara e Célia Carnaval
    SAMBA 24 - Valéria Neguinha, Fernando Vasconcelos, PH, Tim do Taxi e Kabeça do Taxi



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