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  • Enredo do GRES Boi da Ilha do Governador “Fim – Recomeço Divino. Até Quando?”

    Lucia Mello em 05 de Agosto de 2011

    Carnaval 2012 – A P R E S E N T A Ç Ã O/   J U S T I F I C A T I V A

      O G.R.E.S. Boi da Ilha do Governador apresenta, para o Carnaval 2012, o enredo “Fim – Recomeço Divino. Até Quando?”, que é uma reflexão sobre as ações do homem na Terra e o imenso amor do Criador, sempre tolerante com as falhas humanas e que, por isso mesmo, finda um ciclo, um período, uma era, mas não se utiliza do “Fim” como a cessação de tudo, pelo contrário, oferece novas oportunidades e situações para a humanidade se reencontrar e, enfim, entender os propósitos divinos.
      Justifica-se o presente enredo em nossa preocupação com o período em que estamos vivendo, visto que os conflitos sociais referentes às intolerâncias das diferenças e aos chamados fenômenos da natureza, que estão acentuando-se de forma violenta, efeito do descaso do homem com seu habitatnatural, deixam a dúvida: “Toda tolerância tem limite! Até quando poderemos ter a compreensão divina, perante nossas falhas?”.
      É nosso grito de alerta! Vamos pensar RESPEITO e EDUCAÇÃO, em seu sentido amplo. Somos formadores de opiniões de um público, enquanto Agremiação Carnavalesca.
      Estamos, assim, fazendo nossa parte: refletindo sobre algo real, neste tempo real, pois sabemos fazer Carnaval. É o nosso ofício!

    GUILHERME ALEXANDRE  CARNAVALESCO   

      LUIZ ANTONIO (LUIZINHO)  PRESIDENTE
            
    S I N O P S E
      FIM – Ah, essa palavrinha de três letras capaz de nos levar ao sentimento de que tudo terminou...!
      Mas, se analisarmos a história da humanidade, aqui usando os fatos bíblicos como condutor, veremos que todo fim enseja um recomeço... Será? Ou... até quando?
      Verdade é que o homem passou por Períodos ou Eras sempre testando a paciência do Criador, mas paciência tem limites!...
      No princípio dos princípios, lá em Gênesis, o Criador fez o mundo, colocando o homem no Jardim do Éden, com tudo a que tinha direito, para que tomasse conta de sua criação. Mas o homem o decepcionou... Fim do mundo? Não! Simplesmente um recomeço. O Criador vestiu Adão e Eva de peles e estabeleceu novas metas para a humanidade. Findou-se, assim, a Era da Inocência.
      Depois da expulsão do Paraíso, os descendentes de Sete- filho de Adão- se misturaram aos pecadores, e a Terra ficou cheia de violência e materialismo! Novamente o homem decepcionou... Veio, então, o Dilúvio. Fim do mundo? Não! Recomeço. O Criador preservou Noé, sua família e um casal de cada animal, para com eles estabelecer um novo pacto. Acabou-se a Era da Consciência.
      Mas, mais uma vez o homem decepcionou, ao tentar construir uma cidade com uma grande torre, para glória própria. Fim do mundo? Não! O Criador fez cair a Torre de Babel, espalhando as pessoas pelo mundo, em diferentes raças e línguas. Estava no fim a Era do Governo.
    Surgia, assim, uma nova era. Dessa vez a aliança foi feita com Abraão, Isaque, Jacó e José, e nasceram aqueles que formariam as doze tribos de Israel. Mas, novamente, o homem decepcionou... Guerras e mortes davam fim a Era Patriarcal. Fim do mundo? Não! Recomeço. Agora, o novo pacto era com Moisés...   
      O Criador ordenou a saída dos filhos de Israel do Egito, que não era mais uma família, mas um grande povo. Como a humanidade não foi capaz de seguir os rumos designados, mas uma era chegava ao fim, a Era da Lei.
      Aí veio o “Filho do Homem”, e com Ele a Era da Graça, com o propósito de espalhar o amor e a fraternidade. Mas, como num ciclo vicioso, o homem “não toma jeito” e, como nas eras anteriores, ele insiste em trilhar o caminho da incompreensão, do egoísmo, da cobiça... E acabou-se a bela tentativa!
    Estamos em plena Era Apocalíptica, conforme relatos bíblicos. Costumamos pensar em Apocalipse associando-o às grandes catástrofes naturais, efeito do descaso do homem em relação ao habitat em que vive. Mas não é só isso...
    Todas as Eras apresentadas neste enredo tiveram fim diante às ações sociais do homem, em sua plenitude, por falta de respeito ao próximo, às suas opções e origens, cultivando a pior doença do coração espiritual: os sete pecados capitais - a gula, a avareza, a luxúria, a ira, a inveja, a preguiça e a vaidade!
    Aí perguntamos: Até quando contaremos com a paciência divina?
    Ainda há tempo de mudar! Vamos refletir com o G.R.E.S. Boi da Ilha do Governador para que consigamos o equilíbrio planejado pelo Divino. Troquemos os quatro Cavaleiros do Apocalipse, da peste para saúde; da fome para a fartura; da morte para a vida; da guerra para a paz!
    E vamos inaugurar a Era da Esperança!
    Talvez, e somente talvez, assim, tenhamos uma melhor qualidade de vida, mais amor no coração e FINS com felizes recomeços!



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