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  • Em Cima da Hora abre inscrições para sambas concorrentes

    Lucia Mello em 31 de Agosto de 2015

    É nesta quarta, dia 2. Confira as regras.
    A Em Cima da Hora, escola que desfilará em 2016 pelo Grupo de Acesso B, sob o enredo
    "Na rota das especiarias: o leva e traz de cheiros, as surpresas da nova terra", abrirá nesta quarta-feira, dia 2, as inscrições para compositores que querem disputar sambas de enredo pela azul e branca de Cavalcanti. Uma equipe da diretoria da escola atenderá as parcerias das 20h às 22h, na quadra da escola. Para efetivar a inscrição, os artistas deverão levar uma cópia da gravação do samba, em cd ou em pen-drive, preferencialmente no formato MP3, e mais 10 cópias da letra de suas obras. Uma taxa simbólica, no valor de R$ 50, por parceria, será cobrada no ato de inscrição.
    Vale ressaltar que cada parceria deverá ter, no máximo, seis compositores. Essa foi uma regra definida pela direção da agremiação.

    Serviço:
    Inscrições de sambas concorrentes - Em Cima da Hora
    Data: quarta-feira, dia 2 de setembro
    Horário: de 20h às 22h
    Local: Quadra de ensaios - Rua Zeferino da Costa, 556 - Cavalcanti - Rio de Janeiro
    Taxa de inscrição: R$ 50, por parceria
    Itens para inscrição: uma cópia da gravação do samba, em cd ou em pen-drive,
    preferencialmente no formato MP3; e mais 10 cópias da letra da obra a ser inscrita

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    Sinopse do enredo de 2016 da Em Cima da Hora:

    Tema: "Na rota das especiarias: o leva e traz de cheiros, as surpresas da nova terra"

    Crenças e costumes

    O Egito antigo construiu uma sociedade extremamente religiosa que determinou
    práticas culturais e sociais, sendo uma delas a crença na imortalidade.
    Acreditava-se que, após a morte, a alma comparecia ao tribunal do deus Osíris para o
    julgamento pelos seus atos em vida. Inocentada, a alma poderia voltar a ocupar seu
    corpo se o mesmo tivesse condições de recebê-la. Para isso, o corpo precisava ser
    embalsamado com especiarias perfumadas e bandagens de linho
    branco, o que para os antigos egípcios era um ritual sagrado. Assim, os faraós
    tinham a esperança de que os espíritos voltassem para retomar seus corpos e terem a
    vida eterna após a morte.

    A saga no Oriente

    As especiarias do Oriente eram valiosas, estavam longes e demoravam para chegar às
    mesas ocidentais. Por séculos, os árabes haviam sido os donos absolutos desse
    comércio, mantendo segredo sobre suas rotas. A partir do século XII, Veneza foi
    entrando no cenário mercantil com Gênova. Com boa estratégia comercial e grande
    apreço ao luxo, aos poucos estabeleceu parceria com os árabes. Os países europeus
    que quisessem comprar especiarias tinham que recorrer aos comerciantes italianos,
    que possuíam o monopólio desses produtos.

    No século XV, aquele ir e vir de mercadores tornou-se difícil, pois os turcos
    otomanos tinham fechado as rotas comerciais. No mar, complicaram a vida dos árabes
    afundando seus navios, e estes perderam, de vez, o domínio do Mediterrâneo fazendo
    com que novas rotas fossem descobertas. Quando se tratava de mares desconhecidos era
    muito comum o medo gerado pela falta de conhecimento e pela imaginação da época.
    Encontrar um novo caminho para as Índias era uma tarefa difícil, porém muito
    desejada. Os portugueses tinham uma frota embicada para o Atlântico e conhecimentos
    náuticos suficientes para empreitada rumo ao Oriente.

    Em busca dos tesouros

    As riquezas do Oriente cintilavam nos sonhos europeus. Numa das maiores aventuras
    empreendidas na era moderna, os portugueses se lançaram aos mares abrindo caminhos
    até elas. Riquezas significavam as mais desejadas especiarias - indispensáveis para
    conservar os alimentos - e ainda marfim, escravos, ouro, pedras preciosas, sedas,
    pau-brasil e outros bens apreciados pelos ocidentais. Costeando a África alcançariam
    a Índia, marco da saga que se desenrolaria pelos
    mares, onde terras seriam descobertas.

    As viagens pelo Atlântico fariam do século XVI a fabulosa era dos descobrimentos,
    com a revelação de um extenso continente revestido de florestas, gente nua e
    avermelhada integrada às matas e aos bichos e outras incríveis surpresas que
    enriqueceriam os portugueses.

    Desenvolvimento, pesquisa e texto: carnavalescos Raphael Torres e Alexandre Rangel




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