NOTÍCIAS / Tudo sobre Samba

  • Barraco no mundo do samba

    Lucia Mello em 10 de Fevereiro de 2009

    Wander Pires acusa Bruno Ribas de agredi-lo e ameaçá-lo numa festa. Puxador da Tijuca nega e diz ser vítima de calúnia
    Rio - Uma briga entre dois bambas está abalando o mundo do samba. O intérprete da Mocidade Independente de Padre Miguel, Wander Pires, acusa o da Unidos da Tijuca, Bruno Ribas, de tê-lo agredido com socos e pontapés e o ameaçado de morte num evento, sábado, na Barra da Tijuca. Wander fez um registro de agressão e ameaça (número 016-01645/2009) na 16ª DP (Barra) e, domingo, e disse ter passado por exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal.

    Wander diz que está tomando remédios para a dor e antiinflamatórios. Duas testemunhas confirmaram a a versão de Wander na delegacia. Segundo ele, Bruno estaria com uma pistola. “Ele disse: ‘Você vai morrer agora, vou te matar!’ e quando o pessoal o segurou, ele apontou a pistola para o meu assessor e o ameaçou também”, relatou Wander.

    Bruno nega e disse que houve apenas uma “discussão”. “Discutimos, sim. Não sou agressor e também não sou um assassino, sou um cantor como ele, um homem público, não mexo com essas coisas. Não tenho inimigos. Isso é uma calúnia e vou falar com meu advogado. Vou processá-lo na Justiça”, rebateu.

    RUSGAS HÁ OITO ANOS

    A advogada de Wander, Laureane Silveira de Abreu, disse que deve pedir ainda esta semana um aditamento do Registro de Ocorrência para tentativa de homicídio. “Vamos decidir o que fazer. Eles freqüentam os mesmos lugares e temos que ver se há necessidade de pedir garantias de vida para o meu cliente”, frisou a advogada.

    Wander contou que os problemas com Bruno começaram há oito anos e que, desde então, já teve que ser retirado por amigos de vários eventos em quadras de escolas de samba por causa de ameaças do ‘colega’. Mas as acusações são negadas por Bruno. “Ele nunca está bem emocionalmente. Pelo que sei, vive à base de remédios, acho que é para dormir, mas não posso afirmar se é isso mesmo porque não convivo com ele”, ponderou.

    No Carnaval de 2008, Bruno foi o puxador da Mocidade e acabou substituído este ano por Wander, que estava de malas prontas para São Paulo. “Ele é uma pessoa que tem problemas com todos no mundo do samba, sempre achou que todo mundo o ameaça”, diz Bruno.

    Wander, no Carnaval passado, foi protagonista de uma confusão no desfile da Grande Rio, escola que defendia. Chegou à Avenida quando a escola já havia iniciado sua apresentação. Acabou demitido.



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