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  • A interlocução entre as artes promove o carnaval!

    Lucia Mello em 17 de Dezembro de 2009

    Três temas marcaram o 2º dia do Fórum "É Arte? Carnaval faz parte!": a origem do carnaval, do gênero do samba e da religiosidade; o trabalho dos bastidores do carnaval e a coreografia, os passistas, mestres-sala, porta-bandeiras; e o trabalho de quem reúne moda e figurino.
    Na mesa “Escola de Samba: do terreiro à passarela”, a numerosa platéia se deleitou com a fala do historiador e diretor do departamento de História da Puc-Rio Luis Reznik quando mencionou um “encontro literário” entre Gilberto Freire e personagens da música e do samba carioca, e da diretora do Centro de Pesquisa da Casa de Rui Barbosa e Vice-Presidente do G.R.E.S. Império Serrano Rachel Valença, que abordou temas históricos e relevantes sobre a cultura carnavalesca, mediados por Lília Gutman, que debateu o tema e encaminhou as perguntas da platéia.
    Já a mesa “Arquitetos do Carnaval” reuniu o mestre da iluminação dos carros alegóricos Ricardo Lopes, o irreverente carnavalesco Milton Cunha, o designer André Bonatte e José Antônio Rodrigues, do prêmio Plumas e Paetês que emocionou ao falar da criação do projeto do prêmio e de como ele se tornou importante para os profissionais de carnaval, Samuel Abrantes, da UFRJ, que trouxe material audiovisual para apresentação à plateia, e Cristina Brasil, apresentadora do “Decora Brasil” do GNT que associou o trabalho do decorador na transformação de um espaço físico (na arquitetura) com o trabalho do carnavalesco em montar toda uma realidade passageira para o grande efeito na avenida. Tudo isso sob a mediação de Gustavo Melo, colunista do site Galeria do Samba.
    A terceira e última mesa da noite trouxe ao debate “A Beleza na Dança do Samba”, com o psicólogo e passista da Unidos de Vila Isabel Edson Santos, que ao lado do coreógrafo e bailarino afro Helson Ballie, da Imperatriz Leopoldinense, levantou a questão de que é necessário continuar desenvolvendo um trabalho corporal para que os atuais passistas (masculinos) dancem como “malandros” em cortejo as mulatas, mantendo a tradição do samba no pé. Contudo, encantaram a platéia com histórias de suas vivências carnavalescas, entremeadas com a fala de Rute Alves, porta-bandeira da Vila Isabel, e do coreógrafo da comissão de frente da Mangueira Jaime Arôxa. O estilista Neil Brasil contou de sua experiência com a criação de fantasias exclusivas para rainhas de bateria e musas do carnaval, enquanto Cristina Seixas, do Senai-Cetiq, apresentou monografias de alunos do curso de Moda relacionadas ao carnaval. Tudo isso com debates mediados pela cantora e psicóloga Juli Mariano.
    Para alegria e emoção de todos, o pianista Mauro Jackson encerra a noite com um recital de música tocando o chorinho Odeon de Ernesto Nazareth.
    O fórum "É Arte? Carnaval faz parte!" promete para amanhã, 17/12, quinta-feira, a partir das 14h, mais três mesas de qualidade. A entrada é gratuita, com emissão de certificados aos participantes, na Sala Sidney Miller, Rua da Imprensa, 16.

    Por: Divulgação
      
     



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