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• Samba e bateria garantem bom desempenho ao Império durante segundo ensaio

  Lucia Mello em 12 de Janeiro de 2009
  
  
  

  Escola concilia tradição e modernidade em apresentação empolgante, onde o componente vira protagonista e pode até sambar
  Rio - A noite estava perfeita. No céu, uma tremenda lua cheia e na terra, o tripé com a imagem de São Jorge formaram o cenário ideal para a passagem do Império Serrano pela Marquês de Sapucaí. Ao realizar seu segundo ensaio técnico na Passarela, a verde-e-branco confirmou que a reedição de "A lenda das sereias e os mistérios do mar", de 1976, foi a melhor decisão que a escola poderia tomar para marcar sua volta ao Grupo Especial. Na pista, os componentes deram um show de garra e samba no pé, assim como a bateria de Mestre Átila que cada a dia que passa escreve mais um belo capítulo da história do Carnaval.

  Além da presença ilustre de bambas como Arlindo Cruz - que abriu a noite cantando "Meu lugar", Wilson das Neves e Ivan Milanês, o ensaio teve outra participação especial. Marco Antônio Cabral, um dos cinco filhos do governador Sérgio Cabral, desfilou tocando repique na bateria de Mestre Átila. Marco Antônio, que completa 18 anos em janeiro, chegou acompanhado de um segurança, mas não fez cerimônia ao se misturar com os demais ritmistas.

  Quem estava na Sapucaí neste sábado viu uma escola alegre, solta e com disposição para fazer um grande desfile. Sem adotar coreografias exageradas ou mesmo palmas coordenadas, as alas do Império estão possibilitando ao componente fazer algo que está cada vez mais difícil de muitas escolas: sambar.

  Erros, no entanto, existiram. Poucos, é verdade. Mas que precisam ser corrigidos o quanto antes. O primeiro diz respeito à Harmonia. Como a escola estava bem grande, as alas do primeiro setor tiveram dificuldade para ouvir o samba e o canto acabou atravessando em alguns momentos. Para conseguirem retomar, os diretores tiveram que pedir para que todos parassem e ouvissem o que vinha do carro de som.

  Fonte: O Dia