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  • Tijuca corrige falhas e tem bom desempenho; Salgueiro ainda tem problemas na Harmonia

    Lucia Mello em 10 de Fevereiro de 2009

    Rio - Faltando apenas 12 dias para o Carnaval, Unidos da Tijuca e Salgueiro encerraram suas participações na temporada de ensaios técnicos neste domingo, com a realização do terceiro treino de cada uma. Depois de um dia de intenso calor na cidade, a chuva resolveu aparecer e caiu forte enquanto a União da Ilha, que abriu a noite, desfilava. As mais de 35 mil pessoas que encheram as arquibancadas não desanimaram e ajudaram a embalar as escolas. A Tijuca aproveitou para corrigir falhas e fez um ótimo ensaio, com destaque para a apresentação da comissão de frente e do casal de mestre-sala e porta-bandeira. Já o Salgueiro começou muito bem, mas foi perdendo o fôlego ao longo da Avenida.

    Fotos: Alexandre Brum / Ag. O Dia e Raphael Azevedo

     

     

     

     

     

     

     

     

    A agremiação do Borel conseguiu consertar os problemas de harmonia e empolgou. A comissão de frente, comandada por Rodrigo Nery e Priscila Motta, exibiu movimentos precisos e bastante entrosados. No dia do desfile, o grupo representará alienígenas. O experiente casal de mestre-sala e porta-bandeira, Rogerinho e Lucinha, riscou a pista com tranqüilidade e elegância.

    A bateria de Mestre Casagrande veio inspirada e sustentou o ritmo com competência. A Harmonia trabalhou muito bem e garantiu a fluência dos componentes, que fizeram a escola desfilar compacta e coesa. A rainha de bateria, Adriana Galisteu, ficou presa no Teatro dos Quatro, da Gávea, onde está em cartaz com uma peça, e não conseguiu chegar a tempo.

    O Salgueiro por sua vez começou sua exibição empolgando as arquibancadas sob o comando do intérprete Quinho. Novamente, a escola trouxe um tripé com atabaques e até neon. A comissão de frente de Helio Bejani foi um dos pontos altos da noite e arrancou aplausos de todos. O casal de mestre-sala e porta-bandeira, Ronaldinho e Gleicy Simpatia, manteve o bom nível do primeiro setor com brilhantismo.

    A bateria de Mestre Marcão também fez uma apresentação de gala, no entanto, a partir do meio da Avenida a escola começou a perder o fôlego. Por uma falha de evolução, a entrada dos ritmistas no segundo box não foi das melhores e uma aparente tensão tomou conta dos diretores. A própria presidente Regina Duran notou que muitos componentes não estavam cantando como deveriam e fez questão de cobrar mais garra das alas.



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