NOTÍCIAS / Tudo sobre Samba

  • Neguinho levanta bandeira branca

    Lucia Mello em 11 de Fevereiro de 2009

    Cantor da Beija-Flor quer promover a paz entre Wander Pires e Bruno Ribas, que tiveram briga feia

    Natalia von Korsch


    Rio - Neguinho da Beija-Flor vai meter a colher na briga entre os puxadores Bruno Ribas, da Tijuca, e Wander Pires, da Mocidade. Wander acusa Bruno de tê-lo agredido e ameaçado com uma arma sábado, na Barra, como O DIA mostrou nesta terça. O ‘colega’ nega, mas os dois não se livrarão do puxão-de-orelha do ‘irmão mais velho’.

    “Eles deviam estar de cabeça quente. Com a chegada do Carnaval a adrenalina sobe. Os dois são muito meus amigos e excelentes intérpretes. Fico triste porque não há necessidade disso”, sentenciou Neguinho, que também é ‘padrinho’ de Bruno. Ele vai convocar os brigões para uma reunião ‘de emergência’: Vou tentar aproximá-los em um almoço ou jantar, já que eu sou como um irmão mais velho”.

    O intérprete da Beija-Flor, no entanto, não está sozinho na sua busca pela paz no samba. “Nunca soube de inimizade entre eles, deve ter sido apenas um desencontro. A nossa classe é tão pequena que quanto mais unido a gente estiver, mais forte a gente fica”, lamenta Wantuir, da Grande Rio.

    ‘Falta de ética’

    Ex-parceiro de Wander na Mocidade, Paulinho Mocidade, hoje na Imperatriz, lamentou o entrevero, a que classificou como “falta de ética”. “Quem sai prejudicado é o Carnaval, porque mancha a imagem de ambos e das agremiações, que não têm nada a ver com isso. Devia rolar mais ética profissional, amizade e respeito”, criticou.

    Segundo o registro de Wander na 16ª DP (Barra) domingo, Bruno o teria agredido com socos e feito ameaças com uma arma em frente a uma boate na Barra. O intérprete da Tijuca, porém, nega todas as acusações e diz que vai à Justiça se defender. “Vou ver o que pode ser feito legalmente, porque é tudo uma calúnia. Houve uma discussão calorosa, é verdade, mas não houve briga nenhuma e eu nunca andei armado na vida”, garantiu Bruno.

    Presidente da Tijuca critica Wander Pires

    O presidente da Tijuca, Fernando Horta, crê na inocência de Bruno. “Eu conheço o Bruno há mais de cinco anos e nunca ouvi falar de nenhum ato de violência. Nunca o vi armado, o negócio dele é cantar”. Horta endossa as críticas de seu puxador a Wander: “Discutimos a vinda dele para cá, mas foi vetado. O Wander não merece crédito, criou problemas por onde passou”.



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